2012 vem aí...

Estamos há pouco mais de um ano das eleições municipais, porém os prognósticos a respeito dos futuros resultados já começam a ser traçados pelos políticos, pela imprensa, pelos marqueteiros, enfim, pelo eleitor.

Tudo que se disser agora, mesmo vindo de profissionais da política, cientistas políticos e pelo pessoal do marketing não passará de mera previsão. E as previsões, neste campo, como em quase tudo na vida, nem sempre se confirmam, para alegria de uns e infelicidade de outros.

Bem, mas, o que fazer para se ganhar uma eleição?

Como exemplo de uma boa campanha, citaremos a vitoriosa campanha de Lula. Diz-se que sua vitória, em 2002, somente foi possível graças às magias de Duda Mendonça, que é um dos ícones do marketing político nacional.

É bem verdade que o marketing político brasileiro melhorou, e muito, nos últimos anos, com as pesquisas qualitativas ganhando, inclusive, mais destaques. Nos grandes centros urbanos, os políticos se agarram ao pessoal de marketing como verdadeiras tábuas de salvação, entregando-lhes, praticamente, o comando das eleições. Mas será que o marketing eleitoral tem tanto peso assim?

Nem sempre!

O fato de já haver disputado outras eleições para o cargo e ter aprendido uma série de coisas importantes, como ampliar o leque de alianças, costurar apoios individuais, apresentar-se mais ponderado e conhecer uma série de atitudes que não podiam ser repetidas, são exemplos de ações apresentadas por Lula, que o fizeram um candidato vencedor, e que não passaram, necessariamente, pela figura do marqueteiro.

Ter boa presença, ser bem articulado em suas intervenções junto à televisão, ao rádio e perante a imprensa escrita, também, são fatores que devem ser desenvolvidos pelo candidato, além, é claro, de um carisma e empatia inatos. 

Sabemos que o fato político é extremamente dinâmico e volátil e muita coisa pode ocorrer até a escolha dos candidatos. Mas, as qualidades individuais ditas acima, aliadas ao bom marketing eleitoral podem ajudar, e muito, para o sucesso numa eleição. Esses fatores foram imprescindíveis para o sucesso de Lula naquele pleito.

Agora, de tudo que foi dito, fica a idéia de que uma boa campanha depende de...

um bom candidato!

E, uma campanha vencedora depende de...

um candidato vencedor!

E, não será diferente em Barra Mansa!"

Colaboração:

EBISON DIETTRICH