terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PCdoB, PT e PP repudiam "marajás"


O presidente do PCdoB de Barra Mansa, Jonas Marins, a deputada estadual Inês Pandeló (PT),  e a vice-prefeita e presidente do PP, Ruth Coutinho, participaram, hoje, de mais um encontro visando uma aliança e a construção de um projeto alternativo para Barra Mansa. Desde a ano passado, PCdoB, PT e PP vêm discutindo uma aliança com vistas às eleições de outubro próximo. As três lideranças partidárias são taxativas no que se refere à estagnação do município. “As obras que acontecem no município são executadas com recursos dos Governos Federal e Estadual. Faltam informações e transparência sobre a aplicação dos recursos municipais. Em 2011, o recursos municipais foram da ordem de R$ 558 milhões. Este valor não inclui as obras de infraestrutura e asfaltamento das estrada Água Comprida/Santa Rita, Rialto/Colônia e a retirada do Pátio de Manobras”, afirmam.
Eles ainda enfatizam que seguem firmes na construção da aliança partidária. “Queremos consolidar essa coligação nos próximos meses e oferecer a população alternativas de mudança na cidade”.
Jonas, Inês e Rutinha repudiaram também a decisão do atual prefeito de ‘premiar’ seus secretários com salários de marajás.
Para Jonas Marins, que também é diretor do Sindicato do Funcionalismo, "a atitude do prefeito além de ilegal, é extremamente imoral. Os servidores estão reivindicando há muito tempo um reajuste salarial, mas o prefeito sempre alega falta de recursos, mas para seus apaniguados tudo pode".
- A atitude do presidente do Sindicato, Nilton dos Santos, em denunciar esse abuso, é a prova de que o sindicato está atento e mobilizado na luta pelos direitos dos funcionários públicos. Já entramos com uma ação na Justiça arguindo a ilegalidade de ato, principalmente da lei que modificou o regime da Previbam, apenas para beneficiar alguns. Tanto o ex-prefeito, quanto os secretários, são "agentes políticos" e têm seus subsídios fixados pela Câmara de Vereadores, não podendo ser classificados como funcionários ocupando cargos de confiança. Se essa lei pega, vereadores e ex-vereadores que são funcionários públicos, também podem pedir a incorporação dos subsídios de vereadores a seus salários. É uma bola de neve, que se não for parada, em muito pouco tempo inviabilizará o fundo de previdência dos servidores - finaliza Jonas Marins.
Segundo inês Pandeló, "é inadmissível que secretários, que são funcionários de carreira do município, incorporem seus salários aos vencimentos para efeito de aposentadoria. Isto, com a agravante de os funcionários estarem há dez anos sem aumento salarial. Mais uma vez, quem vai pagar a conta é a população".
Ruth Coutinho informou mais uma vez que não está compartilhando dos atos da administração pública, motivo pelo qual ela decidiu se lançar em busca de uma alternativa para a cidade, integrando essa aliança com o PT e PCdoB em busca da construção desse projeto. "O funcionalismo público está há anos a espera de um aumento salarial e nada acontece. É preciso que a população seja a principal beneficiada de um governo, afinal é assim que acredito que a política deva ser em benefício do povo e não de alguns”, destaca.

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