O PCdoB, o PP e PT, realizaram hoje, no Palácio Barâo de Guapi, em Barra Mansa, o I Encontro de Liderança que irá discutir o projeto "Barra Mansa Unida e Desenvolvida". O encontro, que contou com a participação de centenas de militantes dos três partidos, foi encabeçada pelo presidente do PCdoB Jonas Marins, pela vice-prefeita e presidente do PP Ruth Coutinho e pela Deputada Estadual do PT Inês Pandeló. Também comporam a mesa que dirigiu os trabalhos, diversas lideranças políticas, sindicais e comunitárias, além da presidente estadual do PCdoB Ana Rocha.
Jonas Marins (PCdoB), que foi o primeiro a falar, enfatizou que "Barra Mansa vive um momento único em sua história. Três partidos – PCdoB, PP e PT – aqui representados por suas figuras públicas mais notórias, iniciam um ciclo de diálogos visando construir um projeto que tire nossa cidade do ostracismo; que devolva a autoestima à nossa população; que dê aos nossos filhos o direito de trabalhar onde moram; que dê segurança para nossas famílias; mas que, acima de tudo, nos una num processo democrático, justo e igualitário".
- Essa união com certeza dependerá de passarmos por cima de nossas próprias vaidades, pois é chegada a hora de reunirmos todas as forças e fazer valer a vontade popular. É hora de união com todos os que se identificam com nosso projeto, que se aproximam da nossa luta e que venham agregar ideias, disposição e determinação de construir uma cidade melhor. A saúde, a segurança, a infra-estrutura, a educação e o desenvolvimento podem e vão melhorar com nossa união. Nossos adversários tiveram mais de uma década para f azer melhorias nessas e em outras áreas, mas não fizeram. Vamos levar Barra Mansa adiante, de cabeça erguida, com ética, com honra, sem radicalismo partidário. Nossas armas são nossa união, nossa visão maior de cidadania, nosso rumo democrático, a capacidade de gestão e planejamento comprovados, acrescentou o comunista.
Para finalizar, Jonas reafirmou a importância da união dos três partidos, "vamos, com determinação, mostrar nossas diferenças. Temos lideranças fortes, com densas histórias de vida, biografias consistentes e visão de futuro. Não vamos nos dispersar, pois a caminhada até o dia 07 de outubro de 2012 vai exigir sacrifícios e esforços redobrados, e nosso prêmio maior será a vitória da vontade popular".
rumo a vitória por uma barra mansa participativa e popular enfim para todos...VIVA 2012
ResponderExcluirPensamentos fortuitos sobre a situação.
ResponderExcluirSem querer esbarrei na solução para a candidatura de oposição. Eu concordo em parte com o que o blogueiro Júlio Esteves escreveu de que o vice soma e eleva a rejeição. Assim a aliança com Inês não significa que a deputada caminhe para uma candidatura ao executivo como cabeça de chapa, tampouco como vice, dentro da premissa da soma de rejeições. A deputada deveria colocar todos os seus recursos à disposição da candidatura de oposição, e isto quer dizer a militância e os vinte mil eleitores historicamente identificados com a candidatura petista.
Ruth Coutinho mostrou valentia durante a campanha de 2008, uma garra que não pode ser desprezada em hipótese alguma. Mas agora surge uma questão: como amarrar PP e PT à candidatura de Jonas Marins – levando-se em conta que ele seja o escolhido à cabeça de chapa -, com uma vaga de vice sobrando?
A minha variação seria Jonas Marins, cabeça de chapa, mais um interlocutor petista de vice, com a promessa de colocar a disposição de Ruth Coutinho duas ou três secretarias e a candidatura à Câmara federal, o que a distingue na linha sucessória de Jonas, caso este venha a ser eleito. Esta variação tende a minimizar os efeitos da premissa de rejeição.
As três pontas deste triângulo estariam satisfeitos e com planos bem definidos: o PT estanca a sua decadência e reage na região aonde vem desaparecendo nos últimos anos; o PP ganha corpo, administrando uma parte da cidade e a promessa de uma deputada que pode vir a ser prefeita. E o PC do B, como o PP, ganha uma visibilidade que nunca teve na região e um grande desafio em administrar uma cidade em franca decadência econômica. Mas tendo como parceiros o governo federal e mais adiante, o governo estadual, na pessoa de Lindbergh, potencial governador. O cenário à curto, médio e longo prazo é bom e promissor.
O triângulo, ora amoroso, tem tudo a dar aos principais envolvidos o que eles querem e o que a cidade anda precisando: sucesso. O que eles devem evitar, é o que está matando a cidade: vaidade, arrogância e messianismo fajuto. Disso a cidade já vive há 12 anos!