BARRA MANSA: Tribunal de Contas do Estado questiona implantação do CTR
Pedido de explicações
30 dias. Esse foi o prazo dado pelo Tribunal de Contas do Estado, que começou a contar em 19 de julho, para que a prefeitura de Barra Mansa dê explicações sobre as supostas irregularidades no processo licitatório, pelo modelo de Parceria Público-Privada, para a implantação do Centro de Tratamento de Resíduos do município. O TCE aceitou a representação da empresa Revita Engenharia – desabilitada durante o período de habilitação na concorrência pública –, que apresentou indicações acerca das irregularidades e das disposições eventualmente infringidas.
Na representação, à qual o aQui teve acesso, a empresa apresenta ao TCE alguns questionamentos sobre o processo. Segundo a Revita, a proposta comercial da empresa vencedora, a Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental, é inexequível (que não se pode executar, grifo nosso) uma vez que representa apenas 57,1% do valor orçado no edital, que é de cerca de 33 milhões, afrontando assim a lei nº 8.666/93, que prevê que a proposta para não ser considerada inexequível deve ser de no mínimo 70% do valor previsto no edital.
Outro questionamento feito pela Revita junto ao TCE é que o preço do contrato é inferior ao limite estabelecido pela norma que rege as Parcerias Público-Privadas, a Lei 11.079/04. De acordo com ela, é vedada qualquer celebração de contrato, no modelo PPP, menor do que R$ 20 milhões, e a proposta de sua concorrente foi de R$ 19.273.967,96. Ferindo a mesma lei, segundo a representação, também não teria sido feita uma Consulta Pública previamente a realização da licitação.
Afrontando dessa vez a Lei nº 11.445/07, a Revita questiona que não foi apresentado um Plano de Saneamento Básico pela entidade promotora do certame, a prefeitura de Barra Mansa. Nem estudo da viabilidade econômico-financeira para a contratação também teriam sido feitas. Tem mais. A representação ainda garante que não há previsão para a destinação dos resíduos recicláveis contrariando o que diz a Lei nº 12.305/10, que regulamentou a Política Nacional de Resíduos Públicos.
Além desses questionamentos, a Revita fez questão de explicar em sua representação ao TCE que somente duas empresas se apresentaram para a fase de pré-qualificação do processo e que a Haztec sagrou-se vencedora após a sua desclassificação. Inconformada, como se denomina no documento, a empresa resolveu apresentar recurso contra a decisão que a desqualificava para concorrer no certame.
Ainda de acordo com a empresa, vendo que a Administração Municipal intentava homologar o resultado da licitação sem a análise e julgamento da peça recursal, a Revita resolveu impetrar um Mandado de Segurança para que a prefeitura de Barra Mansa fosse instada, liminarmente, a realizar o exame recursal. A Comissão de Licitação, segundo a Revita, teria realizado o exame da impugnação apresentada pela representante, pois em seu entendimento a empresa não trouxe nenhum argumento novo, capaz de modificar a nota que já havia recebido.
A Revita mesmo assim não desistiu de participar da concorrência e de acordo com o que apresenta no documento ao TCE, apresentou recurso contra a decisão da Comissão de Licitação que homologava o objeto da licitação à vencedora, porém não consta a resposta da prefeitura de Barra Mansa.
Diante dos questionamentos apresentados na representação, o TCE pede ao diretor executivo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barra Mansa, Renine César de Oliveira, responsável pela Concorrência, além do pronunciamento sobre as supostas irregularidades apresentadas, que apresente a resposta do Recurso Administrativo impetrado pela Revita contestando o resultado do certame consubstanciado no Edital de Concorrência.
O Saae deve encaminhar ainda o Edital com alguns elementos em anexo, como: comprovação de prestação de garantia; ato constitutivo da sociedade de propósito específico; comprovação do exame prévio e aprovação da assessoria jurídica do órgão; comprovação da publicação e nota de empenho. A cópia do contrato decorrente ao Edital também deve ser enviado ao TCE.
Putz! Tudo desta turma é truncado, questionado, obscuro. há sempre um gosto de maracutaia nas coisas oriundas do SAAE. Ouvindo a rádio Sul-fluminense na parte da manhã um dos debatedores do programa do José Luis disse que pode ser que o SAAE esteja envolvido diretamente no caso do desabamento das casas do Ano Bom. Caso isto seja confirmado, acho que uma petição pública tem que ser aventada, pedindo a intervenção na gestão do órgão, antes que algo muito pior - se isto for possível - possa acontecer a vida das pessoas que ainda moram aqui.
ResponderExcluirmais uma prova da incompetencia ou corrupção que imperaM nessa atual administração municipal.
ResponderExcluirFORA ZE ROOSEVELT!!!
saudações
HENRIQUE NUNES
O TCE tem que questionar também é a incorporação ilegal dos ex-secretários...
ResponderExcluirVergonha em cima de vergonha! Até quem não foi secretário "ganhou" incorporação nos salários (Anderson Brasil Fonseca).
Zé Anunciação: Vai entrar pra história de B. Mansa, como o pior prefeito da cidade.
...e agora o mais safado! Pois está sendo no governo dele que estas falcatruas/bandalheiras estão acontecendo!
Pobre B. Mansa...
MDF
PUTA FOTO DO URUBU,PARABENS AO FOTOGRAFO.ABS ARTISTA ANONIMO.
ResponderExcluirJá faz tempo que a imagem de honseto e bom moço, Zé acabou...agora com esses escandalos envolvendo o SAAE ele não pode ficar ileso, tem que estar havendo uma operação desta da Polícia Federal para prender esta turma Renine, Fanuel, Rogério, Mário, Vantuil, entre outros da gangue do BEM safados...
ResponderExcluirBarra Mansa, não aquenta mais, coitado do próximo Prefeito, vai levar mais de 30 anos só arrumar estas sacanegens...
Fora!!! Chega!!! Em 2012 vamos dar o troco.
Paulo Cesar - Centro
Nos meios forenses comentam que se o atual prefeito continuar a dar prosseguimento nas diversas sacanagens e esquemas montados em BMansa, o mesmo poderá sair do campla direto para o DPF, pois é um escândalo atras de outro:
ResponderExcluirSaae-coc-aluguel de autos-nutri-lixo-desabamento ano bom-incorporação ilegal-alteração projeto de adequação pátio de manobras-venda do trecho dutra X 207 para aciona(vista grossa na privatização em troca de vantagens)não pagamento de precatórios-não acatamento de determinações judiciais-corrupção sus-superfaturamento em obras, etc...
A.A.
Cade o Sindicato que não fez nada quanto as incorporações.
ResponderExcluirSim, o nosso sindicato, realmente está muito parado.
ResponderExcluirConcordo que a PMBM nega tudo, esconde informações e etc. Mas o sindicato pode pelo menos fazer barulho e pedir investigação do MP, panfletar, acionar a justiça e blablablá.
Vamos Milton, bote a boca no trombone.
(mas não o trombone superfaturado da OSBM).
MDF